Séculos de História, paisagens pejadas de verde interrompidas por rios, parques naturais, lugares de fé, vinhos de excelência, gastronomia abastada, artesanato diversificado e hospitalidade reconhecida – assim é o Norte de Portugal.
Já que os tempos modernos trouxeram excelentes acessibilidades, salte de terra em terra, e assuma que o Norte está recheado de história, de castelos e muralhas, conventos e mosteiros, vilas histórias, sítios arqueológicos, recursos e reservas naturais esplendorosos, locais culturais de excelência, festas e romarias, paisagens tão variadas quanto a diversidade das suas gentes. Atente nestes locais: classificados pela UNESCO património da Humanidade, o Alto Douro Vinhateiro, o Parque Arqueológico de Foz Coa e os centros históricos do Porto e Guimarães deixam rendido o mais indiferente dos turistas.
Também pelo Norte passam os Caminhos de Santiago, percorridos por tantos peregrinos ao longo dos séculos. Braga, sede da mais antiga diocese do país, é um destino religioso de eleição. Nas redondezas conheça também o Santuário do Bom Jesus, o Santuário de Nossa Senhora do Sameiro e o Mosteiro de Tibães. Se visitar esta zona em agosto, assista a importantes romarias como as festas de São Bento da Porta Aberta, em Terras do Bouro, ou de Nossa Senhora da Agonia em Viana do Castelo. Igualmente merecedora de visita é a Basílica de Santa Luzia, em Viana do Castelo, que oferece soberbas vistas sobre a cidade, o rio Lima e o mar. Reveja os trajes típicos e, por que não, adquirir um lenço de Viana? Quanto ao alojamento, em terras de solares e mansões brasonadas, como Ponte de Lima ou Ponte da Barca por exemplo, experimente o Turismo de Habitação.
Se o fascina cenários naturais, não pode deixar de visitar o Parque Nacional Peneda-Gerês, o Parque Natural de Montesinho, o Parque Natural do Douro Internacional ou o Parque Natural do Alvão. Associe à visita destes espaços naturais, uma ida às Aldeias Comunitárias. Veja como, por exemplo, nas aldeias de Rio de Onor (no Parque Natural de Montesinho) e de Tourém (Parque Nacional da Peneda-Gerês) os seus habitantes partilham os espaços comuns, como um forno, um moinho, ou até as zonas de pasto.
Quem não sente água na boca quando o assunto são os vinhos do Douro ou o Vinho Verde? E quem não conhece ou não ouviu falar da farta gastronomia do norte? Repare só na variedade: peixes, de mar e de rio, mariscos, muitos enchidos, azeite transmontano, carne barrosã, cabrito ou sarrabulho… Felizmente, ainda é possível encontrar inúmeros restaurantes que privilegiam a ancestralidade na hora de confecionar as refeições.
Sinta-se em casa e confie na hospitalidade dos nortenhos. Até breve!
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