quarta-feira, 5 de junho de 2013

Destinos de Verão que estão na moda !!!

Edimburgo... ... e o Agosto mais animado do Reino

Porquê: Depois de 300 anos de ausência, o regresso do Parlamento Escocês (graças a um referendo realizado em 1988) deu a Edimburgo um novo e crescente dinamismo. Entre as ruas empedradas e edifícios de arquitectura gótica, encontram-se actualmente hotéis de design e restaurantes sofisticados, que fazem desta cidade um dos destinos mais cosmopolitas do Reino Unido, principalmente em Agosto, quando Edimburgo se torna uma das mais animadas cidades europeias – tudo graças aos numerosos espectáculos, eventos e performances de rua que fazem parte da programação do Festival Internacional de Edimburgo, que decorre entre 14 de Agosto e 4 de Setembro. Este ano destacam-se uma nova produção do Lago dos Cisnes, uma colaboração do American Pennsylvania Ballet e da Russian Tchaikovsky Symphony Orchestra, e uma retrospectiva da obra de J.M. Synge, pelo Druid Theatre Company.
História: Edimburgo ou Dun Eideann (em gaélico) “nasceu virada a Este”, de frente para o Mar do Norte e a menos de 100 quilómetros da fronteira com Inglaterra, sobre uma impressionante paisagem
de cabeços vulcânicos e de vales rasgados por um glaciar, no estuário do rio Forth. Com uma localização estratégica, a sua primeira ocupação data do ano 850 a.C., apesar das referências históricas mais antigas remontarem aos tempos do rei Edwin. A fortaleza, edificada no século VI, foi várias vezes destruída durante as guerras entre ingleses e escoceses que decorreram entre os séculos XIII e XIV, pelo que a sua reconstrução, iniciada em 1371, só ficou concluída no século XVIII, altura em que ficou conhecida como Castelo de Edinburgh – um óptimo ponto de partida para um passeio a pé pela Old Town.


Castelo de Edimburgo | Escócia
A não perder: A Royal Mile, provavelmente uma das avenidas mais fascinantes do mundo, que é, na verdade, constituída por cinco outras ruas: Castle Hill, Lawnmarket, High Street, Canongate e Abbey Strand. Este era, durante a Idade Média, o caminho que os reis percorriam entre o castelo e o Palácio de Holyroodhouse. A Princes Street – na New Town, para onde a aristocracia se deslocou no século XVIII – é actualmente o centro da cidade e o ponto de partida de todas as avenidas novas projectadas há 200 anos por James Craig. Além do castelo, é obrigatório visitar Calton Hill, um monumento estilo acropolis com uma fantástica vista panorâmica, a National Art Gallery of Scotland, a Gallery of Modern Art e o New Museum of Scotland. Além do festival ou do Hogmanay New Year, no Inverno, e das muitas peças de teatro em cena todo o ano, existem cerca de 20 campos de golfe nas redondezas da cidade, o que torna Edimburgo um paraíso para os amantes desse desporto.
Como ir: A British Airways voa diariamente para Edimburgo, via Londres, por tarifas desde €280.
Onde ficar: Não faltam alternativas. Do primeiro hotel da cadeia Malmaison (www.malmaison-edinburgh.com) ao luxo sofisticado de Balmoral (www.thebalmoralhotel.com), passando pelos fashionable Glasshouse (www.theetoncollection.com) e o Scotsman (www.the scotsmanhotel.co.uk). Mais acessível, o Borough (72-80 Causewayside EH9, tel. 0131 668 2255; www.boroughhotel.com; diárias a partir de €100) é um pequeno hotel que parece saído de um filme de Stanley Kubrick. Com apenas nove quartos, todos equipados com leitores de DVD, é uma boa alternativa. O restaurante é excelente e o hotel fica a dois passos da maioria dos eventos do Festival de Edimburgo.
Para mais informações: www.edinburgh.orgwww.eif.co.uk
Bodrum...... onde o Egeu encontra o Mediterrâneo

Praia de Cleopatra | Antalya
Porquê: A costa mediterrânica da Turquia, conhecida como Costa Turquesa, possui cerca de 1600 quilómetros de praias, povoadas por pequenas cidades e pitorescas ruínas. Com mais e melhores praias e resorts do que a costa do Egeu, é o destino certo para quem planeia fazer férias de Verão no Mediterrâneo a bom preço – locais como Bodrum e Antalaya são destinos populares nas agências portuguesas, mas existem muitos outros recantos, apenas conhecidos dos mais aventureiros. As montanhas Toros são o cenário de fundo desta costa, muitas vezes escarpada e outras tantas repleta de férteis terrenos agrícolas.
História: Bodrum é a antiga Halicarnasso, cidade natal do filósofo Heródoto, onde estava a tumba do rei Mausolus, uma das sete maravilhas do mundo. O impressionante castelo medieval de São Pedro, que hoje alberga um museu de arqueologia sub-aquática, foi construído pelos cavaleiros de Rodes para guardar a entrada da baía de Bodrum, onde o Mar Egeu encontra o Mediterrâneo. Denominada “A Branca” pelas suas casas caiadas, é uma das cidades mais charmosas da costa do Egeu e também um paraíso das compras, abrigando uma importante comunidade de artistas. Dada a sua fama crescente, possui uma vida nocturna muito agitada, o que pode ser uma desvantagem.
A não perder: Faça um cruzeiro de veleiro ou iate, pois é a melhor forma de conhecer e passar férias na costa da Turquia (ou de países vizinhos, como a Grécia). Empresas como a Tussock Cruising (www. tussockcruising.com; preços a partir de €660 por pessoa e semana), que possui oito veleiros de madeira, fazem percursos à partida de Bodrum. Alugue um barco com um grupo de amigos e escolha um itinerário personalizado. Pode encontrar outras alternativas na Sunsail (www.sunsail.com) ou na Top Yacht Charter (www.top-yacht.com).
Como ir: A Turkish Airlines voa às terças, quintas e domingos de Lisboa para Bodrum, via Istambul, por tarifas desde €399 (mais taxas).
Onde ficar: Inaugurado em Maio, o Ev Hotel (www.designhotels.com) é a mais recente coqueluche de Bodrum. Possui 48 quartos distribuídos por oito edifícios separados, cada qual com uma piscina, para maior privacidade dos hóspedes. De decoração minimalista, o branco predomina na decoração deste hotel com magnífica vista panorâmica sobre a baía Turkbuku. Para aluguer de casas ou pequenos hotéis de charme visite o site www.hiddenturkey.com
Mais informações: www.tourismturkey.orgwww.about-turkey.com

3 Península de Akamas...... um paraíso no Chipre

Baía de Belgariz | Turquia
Porquê: Um dos mais recentes países da União Europeia, o Chipre possui o mais longo dos Verões europeus – a ilha está tão próxima do Líbano que é conhecida como “a porta de entrada no Médio Oriente” –, com garantia de dias soalheiros entre Abril e finais de Outubro. Longe dos pólos turísticos caóticos, ainda possui praias absolutamente desertas, banhadas por águas azul-turquesa. Considerada uma das últimas regiões virgens da República do Chipre, a Península de Akamas convida a caminhadas através de campos de amendoeiras e a passeios junto à costa. Um verdadeiro refúgio mediterrânico.
Rocha de Afrodite | Chipre
História: O Chipre tornou-se independente da coroa britânica apenas em 1960, mas em 1974 a zona Norte do país foi invadida pelo exército turco, situação que se mantém até hoje, sendo Nicosia, a capital, a última das cidades divididas. A República Turca do Norte do Chipre é apenas reconhecida internacionalmente pela Turquia, e a circulação entre os dois lados é limitada. No entanto, os conflitos políticos não impediram que a zona sudeste da ilha, em redor da cidade de Ayia Napa, colocasse, desde os anos 80, o Chipre no mapa dos destinos turísticos de massa (graças aos preços reduzidos). Actualmente, a Península de Akamas tornou-se na nova coqueluche do país, apostando na preservação da natureza e num turismo mais sofisticado. A não perder: As praias a Norte de Paphos, na generalidade, com destaque para Coral Bay, uma grande baía rochosa, e Lara Bay, onde se vai para ver as tartarugas depositarem os seus ovos nos meses de Maio e Junho. É obrigatória uma visita a Tylliria e Troodos, região montanhosa verdadeiramente selvagem, coberta por uma extensa floresta de pinheiros e cedros, onde se encontram pequenas e charmosas aldeias e igrejas bizantinas classificadas pela UNESCO.
Como ir: A Lufthansa voa para Larnaca, via Frankfurt, às terças, quintas e domingos, por tarifas desde €522,11 (taxas incluídas).
Onde ficar: O grupo Thanos (www.thanoshotels.com; quartos desde €100) foi pioneiro na região, com a abertura do resort Annabelle em Paphos; do Anassa, um hotel de luxo com uma localização privilegiada (fica isolado em Polis) e quartos com piscina privativa; e, mais recentemente, do Almyra, um hotel de design contemporâneo no centro de Paphos, mesmo em frente à praia. Além da possibilidade de alugar uma casa de turismo rural, o Columbia Beach Resort (www.columbia-hotels.com), em Pissouri, e o Thalassa (www.thalassa.com.cy), em Coral Bay, são outras alternativas.
Mais informações: www.visitcyprus.org.cy


Avignon...... festa na cidade dos papas

Ponte St-Bénézet | Bvignon
Porquê: O Festival de Teatro de Avignon, que decorre entre 8 e 30 de Julho, torna a antiga cidade dos papas num dos destinos culturais do Verão, altura em que os cafés da place de l’Horloge estão abertos 24 horas por dia. É o destino para quem pretende associar história, cultura e animação às paisagens bucólicas da Provence.
História: Importante cidade histórica nas margens do Ródano, Avignon deve a sua fama à ponte do século XII, Pont St-Bénézet, a mesma da popular canção Sur le pont d’Avignon, e ao facto de, em 1309, o Papa Clemente V ter transferido o papado para a cidade (em 1377, Gregório IX levou a cúria de volta a Roma, mas um grupo de cardeais manteve--se em Avignon, dando origem ao Grande Cisma, que durou até 1417). A sua época de ouro teve lugar durante o pontificado de Bento XII, quando foram edificados conventos, igrejas, capelas e o magnífico palácio papal, que é hoje o grande símbolo da cidade e o maior palácio gótico do mundo (aberto todos os dias entre as 9h00 e as 19h00; até às 21h00 durante o festival; www.palais-des-papes.com). Terra de asilo e tolerância, Avignon floresceu e atraiu artistas, refugiados políticos – como Petrarca –, comerciantes e banqueiros.
A não perder: O centro histórico, rodeado por uma muralha com quatro quilómetros e classificado pela UNESCO, que oferece aos visitantes uma verdadeira viagem no tempo. Além das visitas
a monumentos e múltiplas igrejas e mosteiros, é obrigatório assistir a pelo menos um dos espectáculos do Festival de Avignon (www.festival-avignon.com), este ano na sua 59ª edição, onde se destaca a participação de nomes como o coreógrafo William Forsythe e a sua nova companhia de bailado ou do encenador italiano Romeo Castellucci.
Como ir: A Air France voa diariamente para Avignon, via Paris (é necessário mudar de aeroporto), por tarifas desde €365,10.
Onde ficar: La Mirande (www.la-mirande.fr; quartos a partir de €300). Mesmo em frente ao Palais des Papes, é “o” hotel de Avignon. Com apenas 20 quartos e suites, está instalado no palácio de um cardeal construído no século XIV, decorado com muito bom gosto num modelo inspirado no estilo Luís XVI. O Hotel-d-Europe (www.hotel-d-europe.fr; quartos desde €135), que funciona como hotel desde 1799 e recebeu nomes famosos, desde Napoleão e Victor Hugo a Mitterrand e Chirac, sem esquecer personalidades internacionais como Tennessee Williams, Salvador Dalí e Picasso, é outra alternativa, a par do Hotel Clarion Cloitre St-Louis (www.cloitre-saint-louis.com; quartos desde €100; durante o festival, a partir de €155) situado num convento do século XVI.
Mais informações: www.ot-avignon.fr

Hotel Ritz Carlton, em Miami; Vila Lofu, no Chipre; Lago Bled, na Eslovénia; Palais des Papes, em Avignon;
Lago Oppmanna, na Suécia; a animação na Royal Mile, em Edimburgo; Hotel Al Maha, no deserto do Dubai;
e Península de Gallipoli, na Turquia


5 Ibiza...
... mais chique e sofisticada do que nunca

Cala Portimax | Ibiza
Porquê: Depois de duas décadas como capital do hedonismo, das noites loucas e do turismo de massas, a Ibiza do século XXI assume uma outra vertente, mais vocacionada para o chill-out, apostando em exclusivos refúgios de campo. Chique e sofisticada, a mais popular das ilhas baleares é um dos destinos top do Verão europeu. Elle Macpherson, Jade Jagger, Calvin Klein, Yasmin e Simon Le Bon são algumas das personalidades que elegem Ibiza para passar as férias.
História: Terra sagrada dos fenícios, Ibiza e as suas lendas místicas seduziram os hippies nos anos 60. Pouco depois, a ilha entrava no circuito turístico mundial e hoje recebe dois milhões de turistas por ano. Pacha, a sua primeira discoteca, alcançou fama mundial e abriu sucursais em Londres, Barcelona, Marraquexe, Buenos Aires e Ofir (Portugal). Os DJ’s mais famosos do mundo tornaram-se uma visita frequente e as raves de praia eram um hábito quotidiano até há bem pouco tempo. Na verdade, a metamorfose que está a transformar Ibiza num refúgio chique para fins-de-semana prolongados deve-se, em parte, ao excesso de popularidade e aos preços exorbitantes que se começaram a praticar desde a introdução do euro, bem como às regulamentações mais rígidas que o governo tem vindo a aplicar no que diz respeito ao controlo do uso de drogas e da poluição sonora das discotecas. Este Verão, as autoridades já decretaram o fecho do bar Bora Bora, a insonorização do terraço do clube Space, a redução do volume da música da discoteca DC10 e o encerramento à 01h00 dos bares de praia de Eivissa e Sto Antonio.
A não perder: Se conseguir convencer os seus companheiros de viagem a sair da piscina, vá até à Playa de Comtes, na costa sudoeste, ou a Las Salinas, quase em estado selvagem. Aguas Blancas e Benniras, 27 km a Norte de Eivissa, também valem a pena. Os adeptos de mergulho têm várias empresas à escolha e bons locais para explorar as profundezas do Mediterrâneo. Uma aposta ganha é ir até à pequena ilha de Formentera, onde pode passear pelo areal de Illetes, uma praia banhada por um mar transparente que já foi considerada uma das mais belas do mundo, e almoçar no restaurante de Juan y Andrea. Pode chegar a Formentera num ferry que parte de Eivissa ou alugando um barco. Veja as propostas da empresa EcoIbiza (www.ecoibiza.com).
Como ir: A Ibéria voa diariamente para Ibiza, via Barcelona, por tarifas desde €251,34 (taxas incluídas).
Onde ficar: A moda do agro-turismo invadiu Ibiza. Espreite os turismos rurais Can Pere Mari (www.canperemari.com), Villa Cas Gasi (www.casgasi.com), Es Cucons (www.escucons.com), Can Marti (www.canmarti.com), Can Talais (www.hotelcantalais.com) e Les Terrasses (www.atmospherehotels.pt). Para quem prefere ficar num hotel de luxo, o Hacienda Hotel (www.hotelhacienda-ibiza.com) é a escolha certa, um cinco estrelas da Relais & Chateaux no alto de uma falésia, com um spa com programas de bem-estar. Para alugar uma casa de férias independente com um grupo de amigos contacte a Cedric Reversade (www.cedricreversade.com). Pode contratar um cozinheiro particular em www.lagrandebouffecatering.com ou emwww.deliciouslysortedibiza.com, empresa da chef de Jade Jagger, Serena Cook, que providencia desde festas de sushi a baby-sitters.
Mais informações: Turismo Espanhol em Lisboa, tel. 213 541 992; www.spain.info;www.visitbalears.com


Miami...
... outra vez na berra

Miami Beach | Miami
Porquê: Depois de uma década de badalação excessiva, Miami parece ter voltado à ribalta com a inauguração de novos hotéis e restaurantes que apostam na revitalização da herança Art Deco e da arquitectura MiMo (Miami Modern). Um verdadeiro caldeirão de culturas, este é o destino certo para quem procura associar bom clima, praia e noites intensas, cheias de ritmo e histórias para contar no regresso a casa.
História: No dia 27 de Março de 1513, os espanhóis avistam terra e chama-lhe Florida por ser o dia de Pascua Florida. Muito tempo depois, no final do século XIX, Carl G. Fisher, o investidor milionário de Indianápolis termina a ligação ferroviária entre o continente e a faixa de areia que é hoje Miami Beach e reclama para si aquelas terras pantanosas, construindo aterros, parques e, por último, os primeiros hotéis de veraneio. Nos anos 20 Miami torna-se um local da moda, com hidroaviões a aterrarem em Biscayne Bay e festas de champanhe ao som de charleston. Em 1926 um grande furacão destrói a cidade e a euforia termina com a queda da Bolsa, em Wall Street. Nas décadas seguintes, os milionários são substituídos por turistas da classe média que fogem aos Invernos rigorosos do Norte e, após a revolução em Cuba, chegam a Miami mais de 400 mil refugiados. Uma onda de criminalidade alastra rapidamente e a cidade parece perdida quando se dá o sucesso internacional da série televisiva Miami Vice, levando ao mundo uma imagem de glamour que, na verdade, era inexistente.
Na época, a cidade pouco tinha de sedutor, mas a realidade tratou de imitar a ficção e o sonho regressou, com a recuperação dos muitos edifícios Art Deco de South Beach, transformados em hotéis da moda, procurados por fotógrafos, produtores e realizadores.

South Beach | Miami
A não perder: As noites de Miami, que incluem jantar e beber copos em locais da moda, como a Casa Casuarina (1116 Ocean Drive, www. casacasuarina.com); a antiga residência de Gianni Versace, que agora é um dos bares mais requisitados de SoBe (South Beach); o Spire Bar, no topo do The Hotel (801 Collins Av.), com uma vista espectacular e cocktails tropicais; a Mansion, um antigo teatro convertido num espaço de ambiente sofisticado que recebe regularmente festas VIP; ou o B.E.D. – Bed, Entertainment and Drinking (929 Washington Avenue), um restaurante e bar original onde não existem cadeiras, apenas camas… sem esquecer a Casa Tua (1700 James Av.), um bar-restaurante-hotel muito exclusivo, que funciona como uma casa particular de acesso muitíssimo restrito. Durante o dia, os mais consumistas podem visitar a loja de Tomas Maier (1800 West Av.) para comprar biquinis sexy com sandálias a condizer.
Como ir: A Continental Airlines voa diariamente para Miami, via Newark, por tarifas desde €804 (taxas não incluídas).
Onde ficar: Em Miami Beach a escolha é múltipla e variada, mesmo no que diz respeito às moradas que estão na moda. O Hotel Victor (www.hotelvictorsouthbeach.com; quartos desde €295), decorado em opulência pelo designer parisiense Jacques Garcia e inaugurado em Fevereiro, é uma das mais recentes novidades e fica mesmo ao lado da mansão de Versace. Também aberto há menos de um ano, o Setai (www.setai.com), gerido pela conceituada GHM Hotels de Adrian Zecha, é um dos hotéis do momento e também um dos mais caros. Mais acessíveis (quartos desde €100) e não menos fashionable, o Aqua (www.aquamiami.com) e o Clinton (www.clintonsouthbeach.com) ou o Nash (www.hotelnash.com) são excelentes opções.
Mais informações: www.ci.miami.fl.uswww.miamibeachfl.gov


Arquipélago de Estocolmo…
…a tranquilidade mora aqui

Arquipélago de Estocolmo | Suécia
Porquê: Nenhuma viagem a Estocolmo fica completa sem conhecer os milhares de ilhas da Suécia, verdadeiros pedaços do paraíso que, há várias gerações – de August Strindberg aos Abba –, os suecos guardam só para si. Passar aqui as férias de Verão é mesmo uma espécie de obsessão nacional. Rodeadas por águas tranquilas e repletas de paisagens imaculadas, as 24 mil ilhas do Arquipélago de Estocolmo – algumas de dimensão razoável, outras minúsculas e desabitadas – são o cenário ideal para quem procura passar umas férias em sossego absoluto.
História: O Mar Báltico foi formado no final da Idade do Gelo, o que justifica o facto de a maioria das ilhas do arquipélago possuírem uma atmosfera nostálgica e paisagens que pensávamos extintas.
No final do século XIX, este tornou-se o refúgio favorito dos ricos e famosos (como Ingrid Bergman), que construíram casas de férias em ilhas privadas. Hoje, durante os meses de Verão, esta torna-se a região mais concorrida da Suécia, e todas as cottages de madeira (sempre pintadas de vermelho) são ocupadas por suecos que aqui vêm passar o fim-de-semana e as férias grandes. Navegar sem rumo de ilha em ilha, pescar, cozinhar e aproveitar os (raros) dias de Sol para nadar (nu) nestas águas totalmente livres de poluição são as principais actividades por estas bandas.

Vaxholm | Suécia
A não perder: Uma visita atenta a Estocolmo, é claro, uma cidade única no mundo, também ela construída sobre 14 ilhas. No arquipélago a escolha é infinita. Vaxholm, ilha próxima da capital, reúne vários encantos, com um porto de escala intimista, um museu sobre a história da região e uma beleza natural ímpar; para quem gosta de caminhadas, pesca e sauna, Finnhamn e Möja são boas escolhas, bem como a verdejante ilha de Björkö e a cidade histórica de Birka, classificada pela UNESCO. Sandhamn, uma comunidade com menos de 150 habitantes, é conhecida pela prova de vela, Round Gotland Race, e por possuir bons hotéis e restaurantes, e praias de areia ideais para quem viaja com crianças. Os ferrys públicos (www.waxholmsbolaget.sewww.stromma.se) asseguram as ligações com as ilhas maiores, mas a única forma de conhecer os segredos do arquipélago é alugando um barco. A melhor época do ano para visitar a região é entre Junho e Agosto. Como alternativa, opte por ir até Gotemburgo e visite a costa oeste da Suécia (www.west-sweden.com) que, apesar de menos conhecida, possui uma oferta paisagística e gastronómica que vale a pena investigar.
Como ir: A TAP tem voos diários directos para Estocolmo por tarifas a partir de €258,87 (taxas incluídas).
Onde ficar: Nos arredores de Estocolmo, o Hotel J (www.hotelj.com; quartos desde €347), um hotel pequeno e acolhedor, com décor contemporâneo de inspiração náutica, é uma boa escolha para fazer visitas de um dia pelas ilhas e, simultaneamente, ficar perto da capital. O Grinda Wardshus (www.grindawardshus.se; diárias desde €65 por pessoa), a antiga casa de férias do primeiro director do Comité do Nobel, é uma conhecida estalagem com 30 quartos e um conceituado restaurante. Para alugar uma casa de férias durante uma ou mais semanas, consulte os sites www.stugguiden.sewww.stugknuten.com (cabanas de madeira desde €300/semana)
Mais informações: www.stockholmtown.comwww.sweden.sewww.visit-sweden.com


Eslovénia...
... a revelação da nova Europa

Castelo de Predjama | Eslovénia
Porquê: Liubliana é o ponto de partida para umas férias originais. Comparada com outras das capitais dos 10 países que aderiram o ano passado à União Europeia, Liubliana parece esquecida do grande público, mas, à semelhança de toda a Eslovénia, possui um imenso potencial turístico. Na verdade, reúne o melhor de várias cidades (e países) da Europa, com praças e pracetas onde se encontram cafés de charme ao estilo parisiense, esplanadas junto ao rio, tantas bicicletas como Amesterdão, uma rica arquitectura barroca com edifícios de tons pastel, um castelo medieval, uma ponte com um dragão e um ambiente sofisticado e simultaneamente relaxante. Não possui hotéis de design nem nenhum exemplo de grande arrojo arquitectónico, mas a cidade é jovem (os seus 50 mil estudantes, que representam 20% da população, são frequentadores habituais dos cafés e bares do bairro de Trnovo), muito animada e é a grande descoberta do ano.
História: A fazer fronteira com a Itália, a Áustria, a Hungria e a Croácia, a Eslovénia esteve no caminho dos principais conflitos europeus, tendo sido anexada ao império Austro-húngaro, invadida por Napoleão, pela Alemanha e integrada na federação Jugoslava. A independência aconteceu em 1991, rapidamente garantida por uma uniformidade étnica e religiosa. Apesar das suas dimensões reduzidas – é do tamanho do Alentejo –, o país possui uma diversidade de paisagens estonteante, incluindo montanhas cobertas de neve, florestas e uma bonita costa mediterrânica.
A não perder: Uma visita ao Parque Nacional Triglav e ao Lago Bled, a norte da capital, um dos mais belos da Europa, com um cenário alpino e uma ilha com um castelo digno de contos de fadas; a região vinícola de Goriska Brda, um oásis de colinas mediterrânicas e uma espécie de paraíso gastronómico, na fronteira com Itália; e, porque estamos no Verão, também é obrigatório ir até Piran, cidade estilo veneziano na costa do Adriático, com bons restaurantes de marisco. Para quem tem tempo disponível, sugere-se mesmo um passeio por toda a costa do Adriático, com a possibilidade de descer até à Croácia.
Como ir: Não existem voos directos de Portugal para a Eslovénia. A Air France voa diariamente (excepto ao sábado) de Lisboa para Liubliana, via Paris, por tarifas desde €480 (taxas incluídas).
Onde ficar: Em Liubliana a escolha não é grande, além do Grand Hotel Union (www.gh-union.si), um hotel de quarto estrelas de décor algo ultrapassado num edifício Art Nouveau datado de 1905, mesmo no centro; do Hotel Slon (www.hotelslon.com); e do Hotel Lev (www.hotel-lev.si). No Lago Bled, o Grand Hotel Toplice (www.hotel-toplice.com; quartos a partir de €60 por pessoa) é um clássico, a par do Vila Bled (www.vila-bled.com), antiga residência de Tito.
Mais informações: www.slovenia-tourism.si


Costa Amalfitana...
... a Itália que atrai os famosos

Amalfi | Itália
Porquê: A famosa costa de Amalfi, a sul de Nápoles, tornou-se conhecida graças às pitorescas vistas panorâmicas de que se desfruta do alto das colinas da cidade que lhe dá o nome, de Positano e de Ravello. Acolhe alguns dos melhores hotéis e restaurantes italianos, empoleirados ao longo do litoral escarpado, pelo qual se distribuem pequenas baías. Há muito que atrai celebridades, entre elas Greta Garbo, D.H. Lawrence – que aqui escreveu O Amante de Lady Chatterley –, Jacqueline Kennedy, Carolina do Mónaco e, mais recentemente, Brad Pitt e Angelina Jolie.
História: Segundo a lenda, Hércules, filho de Zeus, amava uma ninfa que morreu prematuramente e decidiu sepultá-la no mais belo lugar do mundo. Para a imortalizar, deu ao local o seu nome: Amalfi.
Na realidade, a origem desta cidade deve-se a uma tempestade que interrompeu a viagem de famílias romanas a caminho de Constantinopla e que aqui pernoitaram, fundando Melfi e Amalfi. Durante os séculos X e XI a cidade conheceu grande prosperidade, ocupando no Mediterrâneo o papel que mais tarde teriam Pisa e Génova. A decadência chegou em 1135 quando os pisanos, chamados para ajudar a combater os normandos, a saquearam. Um maremoto, descrito por Petrarca, e a peste de 1348, mencionada por Boccaccio, fizeram esquecer a glória de Amalfi, que se tornou numa modesta aldeia piscatória e só no século XIX viria a renascer, graças ao turismo. 

Positano | Costa de Amalfi
A não perder: Explore os 50 km de costa, de Sorrento a Salerno, para desfrutar das paisagens magníficas. Vale verdadeiramente a pena apanhar um barco no porto de Positano para ir visitar a Grotta delle Matera; a Marina di Crapolla, com ruínas romanas na praia, e as pequenas ilhas Li Galli, que os antigos acreditavam serem habitadas por sereias que encantavam os marinheiros e os faziam encalhar nas rochas. Entre Positano e Amalfi, uma das principais atracções é a Grotta dello Smeraldo, perfeita para nadar e acessível de barco. Como acontece por toda a Itália, não faltam por aqui monumentos para visitar, entre eles, o Duomo de Amalfi, que remonta ao século IX e fica situado no cimo de uma escadaria íngreme. Na praça em frente, o Bar Francese é um bom local para beber um cappuccino.
Como ir: O aeroporto mais próximo é o de Nápoles, que fica a cerca de 60 km da Costa Amalfitana. A Alitália possui voos, via Roma, por tarifas desde €309 mais taxas.
Onde ficar: Em Positano não faltam alternativas, como Il San Pietro de Positano (www.ilsanpietro.it; diárias desde €440), um dos melhores hotéis da costa, com uma vista espectacular e praia privativa, e o mítico Le Sirenuse (www.sirenuse.it), membro dos Leading Hotels of the World e que possui o melhor restaurante de peixe da cidade, além de um bom spa. Em Amalfi pode instalar-se em antigos conventos convertidos em unidades hoteleiras: Luna Convento (www.lunahotel.it), onde em tempos dormiram Wagner, Ibsen, Bismarck, Tennessee Williams e Mussolini, e Cappuccini Convento (tel. 0039 089 871 877). Em Ravello, o Palazzo Sasso (www.palazzosasso.com), que os leitores da Condé Nast Traveller consideraram um dos melhores hotéis da Europa em 2004, tem um excelente restaurante; e a Villa Cimbrone (www.villacimbrone.com) oferece quartos com frescos nos tectos e decorados com antiguidades.
Para mais informações: www.costadiamalfi.it


10 Dubai...
...um sonho high-tech nas arábias

Bburj al Aarab Hotel | Dubai
Porquê: Possui praias de areais brancos e águas translúcidas, boas temperaturas durante todo o ano (por vezes, até demasiado), hotéis superluxuosos e, por ser uma zona de duty-free, é um verdadeiro paraíso do consumo, com os melhores centros comerciais do mundo. Além de tudo isto, o Dubai é um lugar onde a fantasia se torna realidade, que evolui a passos largos, com a criação de ilhas artificiais e dos maiores arranha-céus do mundo, e que, por tudo isto, já é considerado o grande destino turístico do futuro.
História: Situado numa enseada natural com 700 quilómetros de costa e conhecido como “a pérola do golfo da Arábia”, o Dubai é um dos sete emiratos que constituem os Emiratos Árabes Unidos.
Há apenas uma década os europeus pouco sabiam sobre o local, mas a promoção a nível internacional de projectos como o hotel Burj Al Arab e a Palm Island, as ilhas artificiais que vão acrescentar 120 km à linha costeira, deram ao Dubai uma nova vida. O actual príncipe e ministro da Defesa, Sheikh Mohammed bin Rashid al-Maktoum, quer dotar o emirato de uma das melhores infra-estruturas do mundo e, para 2010, o número de turistas previsto é já de 15 milhões. Projectos como o do Burj Dubai, edifício de 200 andares que vai estar concluído em 2008 (vai ser o maior arranha-céus do mundo e incluirá um hotel, escritórios e um centro comercial), continuam a colocar o emirato nas bocas do mundo.

Hotel al Maha | Dubai
A não perder: No Dubai, ir às compras é a principal ocupação dos tempos livres (aqui não existem taxas). Entre os principais centros comerciais, destacam-se o Lamcy Plaza, o Al Ghurair Centre, o Five Green e o Wafi Shopping Centre. Entre as muitas actividades possíveis – aqui tudo é possível, até fazer esqui numa pista de neve artificial! –, não perca a oportunidade de fazer um passeio de barco pela enseada, uma aula de mergulho, andar de camelo no deserto e, já agora, visite o Museu do Dubai, que recria a vida na região antes da era do petróleo.
Como ir: A Lufthansa tem voos diários para o Dubai, via Frankfurt, por tarifas desde €618,97 (taxas incluídas).
Onde ficar: Uma boa percentagem dos 400 hotéis do Dubai é de cinco estrelas (verifique se os 25% de taxas estão incluídos nos preços dos quartos e não se assuste com os preços, pois existem pacotes nas agências nacionais muito acessíveis). A empresa Jumeirah International (www.jumeirahinternational.com) possui oito dos hotéis mais populares do Dubai, com características, preços e escolhas para todos os gostos. É o caso do luxuoso e imponente Burj Al Arab (www.burj-al-arab.com; suites desde €680) que já é um símbolo local, do Jumeraih Beach Hotel (www.jumeirahbeachhotel.com; quartos desde €200), sobre a praia e mesmo ao lado do parque aquático Wild Wadi, e do recente megacomplexo Madinat Jumeirah (www.madinatjumeirah.com), com três hotéis, um quilómetro de praia privada, 40 restaurantes, um souk, canais venezianos e uma frota de táxis aquáticos. Se o seu orçamento permitir, não deixe de ficar no exótico Al Maha (www.al-maha.com), a 45 minutos do Dubai, que fica numa reserva em pleno deserto. Considerado um dos mais luxuosos resorts do Médio Oriente, os seus quartos são tendas beduínas com piscina privativa.
Mais informações: www.dubaitourism.co.ae

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