Pegue em duas das mais históricas e românticas cidades da Europa, Roma e Veneza e navegue entre elas a bordo do majestoso Royal Clipper e está pronta a receita de uma perfeita viagem por Itália, mais saborosa ainda se lhe acrescentar algumas incursões às mais belas ilhas da Croácia.
Apesar do Royal Clipper ser um navio de luxo, este veleiro é também em grande parte um navio para marinheiros, os passageiros são encorajados a tomar parte nas operações de bordo. Esta viagem é muito mais que qualquer outro cruzeiro. O navio é, em si mesmo, um dos aspetos mais interessantes do passeio, sendo que ao longo de 11 dias aprenderá inclusive a maior parte dos termos técnicos da sua navegação.
Concebido segundo o gosto do seu proprietário sueco, Mikael Krafft, e navegando desde o ano 2000, o Royal Clipper exibe 42 velas em cinco mastros que se elevam 60 metros acima do mar, sendo atualmente o maior veleiro em funcionamento. Suspenderá a respiração quando o olhar pela primeira vez, acostado em Civitavecchia, o porto mais importante de Roma. Ao subir a bordo e partir rumo ao entardecer, ouvindo “Conquest of Paradise”, de Vangelis, a soar nos altifalantes, ficará ansioso por experimentar uns dias de exploração da vida no mar.
A bordo deste super-equipado navio há piscinas, piano-bar e até um spa. A primeira escala é a ilha de Ponza, que pertence ao arquipélago Pontine. Aqui, os passageiros são conduzidos a um porto repleto de embarcações brancas e azuis. Em terra, poderão passear pelas suas ruas íngremes. Do ponto mais alto, tem-se uma bela vista panorâmica da baía onde o navio está ancorado.
A bordo deste super-equipado navio há piscinas, piano-bar e até um spa. A primeira escala é a ilha de Ponza, que pertence ao arquipélago Pontine. Aqui, os passageiros são conduzidos a um porto repleto de embarcações brancas e azuis. Em terra, poderão passear pelas suas ruas íngremes. Do ponto mais alto, tem-se uma bela vista panorâmica da baía onde o navio está ancorado.
De regresso a bordo, poderá apreciar o que parece ser uma festa sem fim, enquanto o Royal Clipper se aproxima de Capri durante a noite, ao largo da baía de Nápoles. Cidade magnética para os turistas, os seus penhascos de calcário elevam-se orgulhosamente sobre o mar. Em terra, um teleférico leva-o para o centro, com as suas lojas de alta-costura, um lugar ideal para observar quem passa, pois Capri é o local de famosos. Existem algumas excursões de barco que circundam a ilha, levando-o a conhecer os seus recantos e enseadas. À noite, à medida que o vento se vai tornando propício, a visão do Royal Clipper a partir com as velas desfraldadas é um espetáculo a não perder, quer pelos passageiros, quer pelas pessoas que se juntam a acenar um adeus. Com Vangelis em fundo, partir ao pôr do sol é uma experiência encantadora.
Após uma paragem na ilha de Lipari, cujo porto é protegido por um castelo impressionante, prepare-se para o fogo de artifício. Ao fim da tarde, o navio andará à volta do vulcão de Stromboli, normalmente ativo. Do convés poderá ver as manifestações eruptivas de lava incandescente, bem visíveis durante a noite.
Na manhã seguinte, bem cedo, o Royal Clipper baixa a âncora em Giardini Naxos, na Sicília, para uma visita a Taormina. Os mais aventureiros poderão visitar a pé o Monte Etna, um dos mais altos vulcões do mundo. Após uma viagem de autocarro até ao sopé, será transferido para um minibus todo-o-terreno que galga as cinzas escuras, até onde se inicia a caminhada. A paisagem acinzentada é alternada por traços amarelos do enxofre e caminhar junto a uma chaminé secundária dá-lhe a clara sensação do que é ter um vulcão debaixo dos pés. O Etna já causou destruição por inúmeras vezes ao longo da história e a última grande erupção foi em 1992.
Após um dia a circular o sul de Itália, o navio dirige-se para leste, em direção à Grécia, rumo à ilha de Corfu, no Mar Jónico. Aqui pode alugar um todo-o-terreno e dar uma volta à ilha ou explorar a pé a povoação, tendo como pontos altos a fortaleza, as ruas estreitas do centro histórico e o palácio. Um passeio junto ao mar é também muito agradável.
Depois de Corfu o navio segue em direção a Norte, pelo Mar Adriático, ao longo da costa croata. A primeira paragem é Dubrovnik, a cidade muralhada. Compacta, plena de lojas, cafés e edifícios históricos é, sem dúvida, uma das mais pitorescas cidades do mundo e uma delícia de explorar. Passe aqui uma tarde e sentirá muita pena ao deixá-la. Uma viagem durante uma noite deixa-o em Korcula, uma cidade de marinheiros. Com as suas praias tranquilas e a sua velha cidade de ruas íngremes, Korcula foi ponto de passagem pelo Marco Pólo, vindo de Veneza. Na torre no centro da cidade há um pequeno museu sobre ele.
Mais uma incursão noturna deixa-o na bela ilha de Hvar. O seu porto alberga sempre uma coleção invejável de iates de luxo, pelo que parece mais preparado para uma passagem de modelos que para aportar barcos. Pode, no entanto, afastar-se da confusão fazendo uma caminhada até ao forte, na colina dominante. A vista, mais do que o forte, vale o esforço. De volta ao porto, poderá encontrar uma fortificação do século XVI e a Katedrala Sv. Stjepana, do século XVII. Ambos merecem uma visita, mas muitas pessoas preferem sentar-se e olhar para quem passa.
Ao aproximar-se de Veneza o Royal Clipper atraca ainda na ilha Losinj, um paraíso para os amantes da natureza. Quer escolha dar um passeio de bicicleta pela sua floresta, quer dar a volta à ilha de caiaque, será com certeza uma boa última recordação da croácia. Na última manha, o navio entra no sistema de canais de Veneza. A maioria dos passageiros opta por ficar alguns dias em Veneza.
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